24 maio 2016

sobre o passar do tempo

ou seja, a idade e a forma como nos vemos versus como nos vêem os outros

pelo B.I. se comprovam os meus 53 anos.
tenho um rosto precocemente enrugado - herança familiar e incapacidade de não franzir a testa, o sobrolho e os olhos sempre que falo, independentemente do que falo, e eu falo muito!
mantenho um bom corpo.

aproveito a oportunidade de poder ir trabalhar vestida como me apetece, ou seja, a maioria das vezes como se de fim-de-semana estivesse. ainda ontem no curso, rodeada de jovens de 30 e menos (uma mais nova que a minha enorme caixa de lápis de cor!!!), uma delas a meu lado me disse: - a senhora ... (ODEIO!!!!)
provado que quem olha para mim vê uma senhora. eu sou uma senhora. não importa se uso jeans rasgadas, botins de motard e gabardine frutacor.

aqui chegada e assim auto-descrita coloco a questão que cada dia mais me surge:
raio o ridículo por usar certas roupas, que não me ficam mal devido ao corpo que mantenho, mas que não batem certo com a idade que se vê na cara? sim porque no meu interior continuo pelos trinta





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