09 maio 2016

alianças, perdas, superstições ...

a primeira aliança mandei-a fazer. uma cópia em ouro de um modelo da Piaget. um anel largo em que a aliança girava no centro

ele não queria usar e eu não fazia questão; assim a minha era diferente.
poucos anos passados perdi-a. desgosto. (ainda hoje estou convencida que a encontrarei nalgum bolso de calças esquecidas ou esquina de roupeiro...)
passado tempo ele ofereceu-me um anel em prata, lindo, da Mariana Pimentel e encarei-o como a minha nova aliança. até que o perdi/mo roubaram descaradamente no hotel em Paris. chorei muito. fiz o luto. durante um ano não usei anéis, não me apetecia.
um dia, no free-shop no aeroporto de Lisboa gostei de um anel que eram 3 aros de aço independentes. o do meio mais grosso que os outros dois. lisos, muito simples mas bonitos. e os 3 aros têm um especial significado para mim. nós os três, como o meu anel de "namoro"/compromisso.
até esta manhã era a minha aliança. de brincadeira falava da "despromoção" do ouro para a prata acabando no aço...
não sei se o aro exterior ficou enterrado na areia da praia ontem aquando dos inúmeros push-ups, se poderá estar no chão casa pais ... mas esta manhã não estava no meu dedo nem aparentemente na cama. novo desgosto e um arrepio de superstição ...

Sem comentários: