ontem recebi o sms de um bom amigo que nunca vejo. boa surpresa.
hoje a ("velha") amiga J (q vejo de meia-dúzia-de-anos em meia-dúzia) mencionou-o.
a G (estavamos no funeral do pai dela) comentava que só nos vemos agora nestes acontecimentos.
mentira! tínhamos estado juntas num jantar em minha casa há coisa de um mês e pouco e foi muuuito entrañable
na missa pensava, já acabei com os jantares multitudinários de "nostalgia do reencontro com a juventude", já temos idade (e sabedoria, creio) para não deixar a inércia e o correr dos dias nos afastarem de quem nos apetece ver, no contexto que for.
eu gosto de encontros em petit comité onde podemos realmente saber e estar uns com os outros.
o amigo do início da história é um desses que gostaria de ver mais amiúde. temos uma historia curta mas que caló hondo e quando nos vemos uma vez ficam as saudades e quero mais.
nestas circunstâncias mais dolorosas da vida penso nisto. (tb. achei que o caixão era enorme, que o sr. L com 90 já devia ter encolhido algo.... e gostei pela primeira vez de ver um caixão mais claro sem camadas de horroroso verniz brilhante)
e logo à noite "seguimos para bingo" e jantamos com a "velha" amiga J e querido marido e mais outro casal amigo deles e que é muito interessante/divertido, em suma, fixe!. e penso, os amigos de longa data, embora fora do nosso dia-a-dia, mais os novos conhecimentos - a vida É dinâmica e há que deixá-la seguir o seu rumo, mas também há que tomar sus riendas e dirigi-la a gosto de cada um
(*) correndo o risco de parecer tótó, emigrante, no seu sentido pejorativo, ou snob, escrevo e falo assim porque sempre fui, porque sou bilingüe mesmo e porque há palavras e expressões que só me saem numa língua ou que são melhores numa língua e... caguei!
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