12 abril 2008

a poesia

sempre gostei de abrir livros de poesia ao calhas; sempre gostei de saber o que o "destino" me revelava nessas palavras; sempre gostei de voltar a essas palavras tempos depois e comprovar se o sentimento que me provocavam era o mesmo; umas ficaram para sempre e serão sempre o catalizador para momentos e emoções específicas outras, com o tempo perderam a intensidade ou até o significado! outras são eterna poesia há dias falavamos sobre poesia o nada que já leio há dias pensava na morte lenta hoje (já não no papel e sim aqui na era digital) dei com esta "Morre lentamente quem não viaja Quem não lê, Quem não ouve música, Quem não encontra graça em si mesmo. Morre lentamente, Quem destrói seu amor próprio, Quem não se deixa ajudar. Morre lentamente, Quem se transforma em escravo do hábito, Repetindo todos os dias os mesmos trajectos, Quem não muda de marca, Não se arrisca a vestir uma nova cor, Ou não conversa com quem não conhece. Morre lentamente, Quem evita uma paixão e seu redemoinho de emoções, Justamente as que resgatam o brilho dos olhos, E os corações aos tropeços. Morre lentamente, Quem não vira a mesa quando está infeliz, Com o seu trabalho, ou amor, Quem não arrisca o certo pelo incerto, Para ir atrás de um sonho, Quem não se permite, Pelo menos uma vez na vida, Fugir dos conselhos sensatos… " do grande Pablo Neruda (para a poesia ainda preciso das palavras impressas)

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