Entusiasmada porque adoro viajar e porque vai ser a sós com o meu infante pela primeira vez.
Começo pelos detalhes práticos sobre onde ficar, como melhor sair do aeroporto para a cidade, que transporte usar por lá quando nos cansarmos de calcorrear ruas.
Passo depois a estudar o guia e a delinear as voltas e visitas. Que museus escolher e quais passar, bilhetes comprados antes online? etc.
Já envolvi o jovem e pedi-lhe contribuísse já que o destino é escolha dele, veremos quais serão os seus inputs.
Espero sejam dias de conversas e silêncios cúmplices, de descobertas a dois. Desejo ardentemente que vários dias apenas a dois nos levem a partilhas diferentes. Nada forçado, mas que tantas horas juntos e num ambiente novo, com tanto estimulo externo diferente da nossa rotina, possam conduzir-nos a outros temas de conversa e, essencialmente, a outro grau de intimidade.
O dia-a-dia não nos dá muito tempo real e aos fins-de-semana já andamos em actividades cada vez menos partilhadas.
Independentemente da personalidade que o D. tem ido desenvolvendo, quem deu o mote a um ambiente familiar com maior ou menor partilha de sentimentos, reflexões, dúvidas compartilhadas e esclarecidas em família, somos nós os pais. Parece-me que estamos algo em falta neste aspecto, ou se calhar (seguramente) sou eu a única progenitora a sentir esta falta e a vontade de a colmatar.
Temos um "bom menino" pelo que a viagem vai ser SUPIMPA!
Sem comentários:
Enviar um comentário