15 setembro 2015

sabendo o que se quer




no dia que em morrer não quero que um padre desconhecido fale sobre mim, não poderá certamente, e não quero que tente consolar os meus.
se é para celebrar a minha vida e consolar a minha família - biológica e de coração - quero que sejam estes (ao estilo americano) a dizer o que lhes for na alma.
ainda me falta decidir o que farão com as minhas cinzas depois da "cromagem" . Ou seja, preciso saber se precisam de um local específico para "me ter" ou se a paisagem do Atlântico lhes chega como conforto.
(Acho que as gerações mais novas não têm o culto/necessidade de um local para conversar/orar por quem perderam... ou se calhar penso assim porque na nossa família os mais novos ainda não perderam ninguém e não viveram essa situação)

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