31 outubro 2014

adolescentes ...


a atitude mais típica do adolescente é traduzida nas palavras
- esqueça mãe ...
subentendamos: não vale a pena, nada a fazer, a Mãe/Pai/adulto-qualquer não percebe nada, NADINHA da poda!

em inglês é o
- whatever...
ou seja, como quiseres, nem me ralo, nem vale a pena o esforço
vai dar ao mesmo. 
atitude transversal à nacionalidade. no DNA dos teens

30 outubro 2014

paixão

desde sempre! 
ainda os meus aniversários tinham um dígito apenas.
ainda eram peças que se possuíam por muito tempo e não se tinham às dezenas, mesmo quando não eram os modelos/jóia caros.
ainda não eram de plástico e um acessório mais a condizer com as cores da toilette de hoje .
ainda não sofriam com as tendências da moda.
mudaram-se os tempos e eu ganhei com isso, paletes, buckets 
hoje apaixonei-me de novo

já tenho o meu presente de Natal para mim mesma, claro que já está no meu pulso também! No Natal?!!! Depois ponho-o na caixa, ou nem preciso, o Natal é quando uma mulher quiser. Ou todos os dias é ideal, não!

23 outubro 2014

O melhor do meu dia

o sol já aparece bem mais tarde e nota-se ao acordar


a sorte do local de trabalho


a boa mesa

com boa companhia




22 outubro 2014

"inepta"

 do Diccionário da Real Académia de la Lengua
« inepto, ta.» (Del lat. ineptus).  adj. No apto ni a propósito para algo.





Eu sou como a Ela, não como laranjas porque não há pachorra para as descascar e ficar com as mãos cheias de sumo que depois escorrem braços abaixo, iacc.  Sei descascá-las de 2 formas diferentes mas mesmo assim, a coisa nunca acaba bem.
Nos restaurantes raramente prefiro uma laranja a outra qualquer sobremesa ou mesmo fruta, mas já houve um par de vezes que decidi pedi-la apenas pelo prazer de a ter já descascada - pequenos prazeres. Em tempos idos, há décadas (já realizei que agora é tudo há décadas... suspiro) tive um namorado que tinha uma mãe muito querida que pedia à empregada para me trazer a fruta, a laranja claro, em sumo porque eu não gostava de a descascar - aquecia-me o coração. Querida L.
Descobri uma terceira forma de descascar uma laranja, experimento e logo digo


21 outubro 2014

se pudesse para estar fora



a gozar este Outono fabuloso e não escolhesse Madrid, escolhia Fés e um riad com um pátio como este


ou um outro qualquer destes outros.
Lia, espreguiçava-me, fingia que desenhava e ia passear muito

17 outubro 2014

objectivo




a tentar chegar aqui
«... À sexta-feira fica pronta a lista das compras. Ao sábado de manhã vou ao mercado (e ao super) e ao Domingo organizo as refeições da semana. As minhas e as deles. E se há coisa boa que esta reeducação alimentar me trouxe foi este plano de organização semanal e que é a diferença entre fazer dieta e adoptar um novo estilo de vida. »

embora às vezes não o tente demasiado ou nem sequer...

09 outubro 2014

hoje almocei aqui



Bom estarem de novo a acontecer coisas em Cascais, depois de tantos anos de estagnação


fotos daqui e mais detalhes


03 outubro 2014

Feira de S. Pedro de Sintra


aos 2º e 4º Domingos do mês
Há quantos décadas (já tudo é em décadas) venho a esta feira?! mas há muito que não vinha


Aqui comprávamos bom pão de Mafra/saloio, tremoços, alguma fruta e verduras para a semana depois de ter passado para admirar e babar com as coisas giras das lojas Pinhal e Alfazema. 

Todas as amigas tivemos toalhas com as letras de monograma da Alfazema, e muitas coisas do Pinhal.

Passear por aqui era sempre uma descoberta e um prazer mesmo que nada se acabasse por comprar mais do que umas pevides de abóbora

Para roupa havia umas 2 ou 3 bancas decentes, mas para isso era a de Cascais nos outros Domingos - 1º e 3º - na Praça de Toros


Este Domingo tive a dimensão da crise reflectida também nas feiras. Há um buraco enorme onde faltam feirantes. Eram os que vendiam fatos, camisas em sacos de celofane e em caixas rectangulares de cartão fino e também as cuecas e peúgas para os homens. Os que para as senhoras ofereciam as blusas floridas ou a clássica branca, com folhinhos ou botões douradas, nylonicas quase sempre e as saias travadas e a roupa interior.
Desapareceram muitos feirantes da roupa de domingo e para as ocasiões da vida mas também os das botas de lavrador, dos sapatos de carneira para as crianças (agora em todas as lojas finas) e dos sapatos de senhora - dos sensatos aos espalhafatosos de festa-  os que vendiam os coloridos alguidares, coadores, funis, passe-vites, "tupperwares", colheres de pau, facas, panelas e grelhadores e os dos lençóis bordados à máquina ou de flores em cor pastel e das mantas fofas e gordas


As velhararias desapareceram totalmente. Aqui desconfio que se mudaram para criar as feiras especializadas que temos por toda a linha de Algés a Cascais e creio que por Lisboa há também em vários jardins.


As bancas de roupa "dos ciganos" praticamente desapareceram. Espraiavam-se pelas ruas periféricas ao recinto da feira propriamente dita e não resta nenhuma! Um par delas resistem mas nesse recinto, entre os outros feirantes (normalmente não ciganos). Só vendem sweat-shirts e calças de treino, com apenas um tamanho por modelo e uma dúzia destes bem dobrados e ordeiramente expostos. Nada daquelas pilhas enormes de roupa onde era preciso mergulhar os braços e batalhar para descobrir tesouros no meio das peças esburacadas, com costuras tortas ou manchas de tinta.


Muitas lojinhas de decoração, móveis pintados para quartos de criança e velharias finas fecharam, mas essas já tinham um ritmo de abrir e fechar muito próprio.
Apesar de toda a mudança, eu sou uma mulher de feiras e esta é a do meu coração. uma manhã aqui vale sempre a pena



São Pedro de Sintra