21 maio 2014

Não apenas mais um Zé



há anos que leio este Zé
nunca achei que fosse mais um ou apenas mais um qualquer
a beleza que encontro na sua escrita vem das emoções de que gosto de ir sabendo

«... Há momentos sublimes na literatura em que lamento não poder, nesse mesmo instante em que desfruto do que me contam, partilhá-lo com mais alguém. Mas porque não, num homem, se suficientemente vaidoso, ser-lhe permitido achar que, trazendo outros, encaminhando-os pelos caminhos da escrita que já cruzou e nisso sabendo que neles se derramam os mesmos sentimentos, que assim, de alguma forma, se encontrarão os dois? Como dois companheiros que se deitam debaixo da copa da mesma árvore, ainda que em modo diferido, com largos anos de distância, mas degustando da mesma ilusão. ...»

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