15 setembro 2009

... continuação do "mê rico filho na escola pública" (parte II)



ou do tema que tem ocupado a minha cabeça e coração estas últimas semanas
(agora já está tudo a acontecer e já consigo por cá para fora o que até ontem se centrifugava dentro da minha cabeça)
...saiu do carro 50 metros antes e foi a pé, sózinho, de mochila às costas e pasta na mão, atravessou a passagem de peões e entrou accionando o seu cartão magnético - a sua possessão mais valiosa e que mais o "incha" (é como um cartão de crédito vosso - diz ele; é um gesto de adulto ao qual ele já tem acesso - sei eu)
e destes pequenos gestos se faz a independência de um pré-adolescente, se constroi um ego e se salta mais uma etapa do seu crescimento.
Entretanto, eu, desde o escritório, sigo o seu estratégicamente colocado horário escolar com toda a ansiedade e sei que saiu da sua 1ª aula de EVT, um bloco enorme de 1 e 1/2 de aulas, que está no "recreio grande" - o mais desejado no futuro - e que provavelmente será abordado por um qualquer colega para o desafiar a jogar ou brincar a algo (assim o espero) porque ele ainda deve estar a observar a novidade da multidão que se junta na escola e os grupos e brincadeiras e deve estar a tentar identificar e identificar-se neste novo espaço e companhia
bons ventos te acompanhem my beloved!



2 comentários:

Anónimo disse...

TADINHO.....

amnésia disse...

Acho que sofremos mais do que eles.
Vais ver que dentro de 15 dias já não quer outra coisa!