veio-me parar às mãos uma revista antiga (Activa - Agosto 2007) que tem um artigo com o título de aí de cima e que tem os seguintes dados:
«Em 2005, 7.000 espanhóis fizeram queixa de agressões cometidas pelos filhos de 14 a 18 anos .
Em Portugal, o fenómeno cresceu 38,5% em 2006»
já tinha lido sobre isto em Espanha, mas sobre Portugal não tinha qualquer ideia.
por que é que haveriamos de ficar atrás se todos as situações sociológicas e os comportamentos familiares acabam por ser idênticos: pais com culpa por não passarem tempo suficiente com os filhos, cedendo e concedendo todo e qualquer desejo e capricho com a culpa presente;
o não querer conflitos no pouco tempo de convivio;
o stress e cansaço que não transforma o pouco tempo em comúm em tempo de qualidade;
as incoerências do ceder e do exigir em siutuações semelhantes;
a falta de tempo e empenho para conversas, análises de comportamentos e alternativas, etc, etc.
nada do que dizem no artigo é a "descoberta da pólvora" ou a solução milagrosa porque simplesmente não a há.
Mas estes números espantam sempre e fazem-me pensar mais uma vez, o que é sempre bom.
Hoje vou levar o D. e o primo à barbeira.
O ZM vai pela 1ª vez e ele é danado... vai ser bonito de ver (acho que vou filmar para os pais; )
e vou actuar com "sapiência"
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