Eu acredito e defendo a aprendizagem e socialização das crianças no seio da familia também através da atribuição de tarefas.
É a aprendizagem para a vida cívica e em grupo, é a aprendizagem para a colaboração, o desenvolvimento do sentido de pertença e de responsabilidade.
Tendo objectivos de aprendizagem: i.e. aprender a tomar banho sózinha, tendo tarefas: i.e. levantar o seu prato, copo e guardanapo no fim da refeição, aprende-se a colaborar, compreende-se que todos na familia (e mais tarde no trabalho e no mundo) temos papéis que implicam responsabilidades e que nos fazem sentir integrados num grupo que se pretende harmonioso através da participação de todos.
Assim damos e recebemos.
Assim aprendemos a ser instrumento activo de funcionalidade e coesão.
O desresponsabilizar, o não deixar crescer na individualidade e independência e na cooperação em familia também existe quando se confundem mimos com tudo o resto.
- Sim, mas mais tarde a vida vai mostrar-lhes a sua dureza. Há tempo para carregar "as pastas" da vida e para as responsabilidades.
Os mimos como exclusão das tarefas devem ser a excepção e não a regra. Ou seja, um mimo é a isenção de um dia, de uma vez, não é a rotina.
Os mimos e o amor manifestam-se e demonstram-se também ajudando as crianças a crescer responsavelmente para mais tarde não sofrerem o dobro por não saberem fazer, colaborar, partilhar e outros "ares" mais.
...salto ...
Civismo é caracteristica que falta na nossa sociedade.
Pratica-se pouco, mas pode-se aprender!
Creio que se sente pouco a pertença a um grupo - principalmente a nível profissional. De aí o pouco empenho, a auto-desresponsabilização, a pouca pró-actividade e empenho, numa expressão: a falta de profissionalismo que grassa.
Estou convicta que a aprendizagem para a forma de viver cívicamente se faz no seio da familia quase desde o berço.
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