Eu, por outro lado, sempre que estive perto dos amigos C. e L. celebrei, esculpindo uma enorme abóbora, coisa que me deu sempre imenso gozo! Este ano estas são as deles
Espectacular a do meio
Eu, por outro lado, sempre que estive perto dos amigos C. e L. celebrei, esculpindo uma enorme abóbora, coisa que me deu sempre imenso gozo! Este ano estas são as deles
Espectacular a do meio
Water
34 milhões de viúvas no censo de 2001 na India vivem em condiçõs de precariedade.
Para quantos biliões de habitantes? Qual a proporção? Não me interessa, não devia haver nem uma só!
As outras duas alternativas para elas são o ser queimadas vivas na pira funerária do marido ou, caso a familia autorizasse, casar com o irmão mais novo do defunto.
Lá para 1938 saiu a lei que lhes permite casar de novo «... mas só cumprimos as leis que nos interessam » diz um estudioso das Leis Sagradas de Manu
E assim confirma-se o que explica Narayana, disfarçada de religião está a verdadeira razão economicista e o poderoso e omnipresente dinheiro «...poupam-se 4 saris por ano, há mais espaço no canto familiar, é uma boca a menos para alimentar»
Não sei descrever o bonito que é este filme. As cores, a luz, as paisagens, o seu ritmo, o da vida que flui dócil como ao sabor do rio sagrado apesar do sofrimento horrível da castração da vida, da esperança de outra vida para estas mulheres
As suas caras, os seus corpos, a árvore imensa que se esparrama em todas as direcções, que oferece sombra e abrigo; a candeia da oferenda e o gesto delicado das mãos que a transporta com devoção; a ablução em águas sagradas e o curvar de entrega perante um altar dos deuses; a alegria das pinturas de cores vivas - fonte de vida da tão maravilhosa e prodiga natureza - a única celebração permitida; o triste do branco, a ausência de cor/vida mas também a pureza que simboliza.
A música, por falta de identificação, não me transportou a nenhum estado de alma específico, mas acompanhou bem a história sem chegar nunca a ser agobiante
Toda a história desgarra as entranhas
Ser mulher tem sido lixado em qualquer parte do globo desde os primórdios dos tempos, porra!
São casamentos forjados no berço e viúvas na infância, vidas com o prazer excisado e as vaginas cozidas, adolescências vendidas em bordéis de má morte, escravidão de trabalho, suor e lágrimas, burkas e apedrejamentos.
E o que nos custou noutras latitudes fugir a um destino não tão precário e poder brincar e aprender e escolher e votar e poder abortar!
Por isto e muito mais, é que, mesmo em branco, eu voto, sempre! Custou caro a outras mulheres aqui chegar
Rui Paes, conforme prometido, um ano e tal depois, em exposição no Teatro Nacional S. Carlos da 13:00 às 19:00 de hoje a 26 Out.
(o tal português que ilustrou (liiiiiíndo) o último livro da Madonna)
D2YGN marca portuguesa destinada ao mercado de roupa alternativa; produtos personalizados; com publico alvo: pessoas de espirito jovem
Sentado ao computador escolhe o tipo de t-shirt, cor e desenho, paga e passado 4 dias tens a tua t-shirt personalizada em casa!
Foi tão boooooom
O tempo era suave e deu o tom a uma visita de poros abertos, deslumbrada por belezas tão imponentes, e por tão antigas riquezas e esplendores
O povo é alegre e simpático. Recebe muito bem
A comida é um prazer de cheiros, paladares e cores
As bebidas um senfim de escolhas, coloridas também: o branco do iogurte salgado, o vermelho das romãs, o laranja das «portokal» (laranjas), o dourado do chá de maçã, o tição do café
Mas azul é a cor que ficou.
É alegre, profundo, rico; tem mil nuances e adentrou-se em mim
Esta cidade era um dos meus sonhos de viagem. Concretizava o meu desejo/gosto pelos contrastes, pelo singular. Foi exótico. Foi gratificante
Para mim vale sempre a pena viajar e conhecer a humanidade na sua infinita diversidade, na sua incrível riqueza (*)
Istambul não se deve perder!
(*) Percebo o amigo P. que aos 11 anos escreveu um poema à cidade depois de a visitar com o pai
E lá vamos nós de novo. Mais um exemplo da mudança.
Nas tradicionais Fiestas de Moros y Cristianos em Valencia (Espanha), nunca ninguém antes se tinha ofendido nem se tinha pensado que se podia estar a ofender ...
in El País de hoje
«El patrón de las fiestas de Moros y Cristianos de Alcoi, Sant Jordi, mata a los moros, y en la procesión aparece una gran escultura del santo cristiano a caballo lanzando flechas contra los musulmanes. Sin embargo, este año los festeros pusieron una gran cantidad de flores para que no se vieran tanto los cuerpos ensangrentados de las huestes mahometanas.» que hipocresia, que raiva!!!