16 agosto 2018

idiossincracias

há 2 dias mudei os meus "penduricalhos" : a medalha do meu compromisso comigo própria que mandei fazer há 3 anos ( + ayer - mañana) y a libelinha (forma delicada da natureza)

gosto de me identificar com certos elementos com que me "decoro" para além da questão estética, ou seja, há fases em que têm um significado para além desta

há uns tempos que queria um búzio prateado e gostei da mandala. parecem-me adequados ao verão, parvoíces como outras quaisquer!
a sra da loja tinha uma Sra do Carrapito pendurada no tradicional fio de prata ... e lembrei-me da que comprei há uns anos e depois, não sei porque motivo nunca ofereci nem usei. devia ser para a afilhada mais nova ...
"apresentaram-me" esta medalha há poucos anos. não conheço nada sobre este tema ... e apaixonei-me por ela. parece-me extremamente delicada a figura desta jovem

apeteceu-me usá-la
ao ser uma medalha oval, ao ter um halo e as mãos, não em posição tradicional de prece, mas cruzadas, para muitos de prece também, atribuo-lhe um caráter religioso com o qual não me identifico
e fiquei a pensar se a deveria usar ... creio que muita gente usa cruzes ao pescoço sem qualquer significado para além do fazer parte da imaginaria e estética na nossa cultura

ontem conseguí incorporá-la às peças novas e estou contente. é algo estranho, apesar de tudo não a vejo apenas como um objecto mais cuja estética me agrada. há como qualquer coisa de mais significativa em ter junto à minha pele uma "jovem pura" - que é como a vejo. Idiossincracias desta minha educação católica e da falta de fé e pratica de vida em consonância por não crença em tanta coisa...


Sem comentários: