06 julho 2010

ciclos


da minha vida que se vão fechando,
naturalmente, ley de vida

mas nada como as fotografias que adoro ver e rever vezes sem conta
para que tudo volte

a cigana dos terrores nocturnos (da R.)
hoje é o sorriso da recordação ternurenta de bons tempos


receio que aos nossos rapazes não lhes estejamos a proporcionar vivências para um passado familiar colectivo
as famílias construídas são outras, são de afectos e de menos consanguinidade
e também não têm aquela pitada do mistério do diferente
mas penso que terão sempre o halo da magia que a infância implica intrinsecamente
que me parece ser o indispensável

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