27 novembro 2007

pronto, já estamos mais papistas que o pápa

ainda agora cheguei e já fico a saber (o artigo é de 25 Nov. 2007 publicado no jornal O Público) que além de já não se poder usar colheres de pau, nem tábuas de madeira nem galheteiros "caseiros" - que já sabia - acabaram-se as bolas de Berlim na praia (ai jesus as crianças, e não só, no verão que vem...), fim aos croquetes caseiros da Dona Amélia, proibidas as jarrinhas de flores naturais nas mesas das tascas
acabaram-se os tremoços a peso nas feiras, e as azeitonas e as alfaces e os coentros da horta da Sra. Vitória
já quase não se vêem assadores de castanhas de barro, já é tudo de inox, mas deixar de recebe-las num cucuruto de páginas amarelas é demais!!!!
mas ele há mais, é só ler o artigo
será que isto já está em vigor há muito? realmente não sei, o que sei é que em nome da normalização e da saúde e da UE, vamos perdendo os petiscos que tanto nos caracterizam e que tanto deleitam os nossos paladares, pelo menos a mim

2 comentários:

125_azul disse...

A colher de pau sim, já proibiram há muito. Agora as bolas de Berlim, tu nem me digas! Não sabia e já estou em fúria!!!
Beijinhos

Zé Maria disse...

Se isto não é um exagero do António Barreto, é das coisas mais tenebrosas que posso imaginar.
Nos mercados de Londres vende-se de tudo, desde azeitonas a granel até Paella feita na hora, mas em Portugal temos que preencher etiquetas para cortar fiambre num restaurante? Mais que tenebroso é absurdo.
Já está na hora de se fazer um movimento nacional contra este tipo de leis ridiculas.
Não deviam ser criadas leis nacionais mais restritivas do que as dos restantes membros da UE (Espanha, Inglaterra e França são exemplos de países onde nenhum destes disparates parece vingar), mas sendo-o, não deviam ser obedecidas nem respeitadas.
Há limites!