29 junho 2006

... e de novo hoje

para amanhã poder participar (giro o logo, né?) Massa Crítica um desfile de bicicletas, skates, patins, carrinhos de rolamentos e tudo o que mais seja amigo do ambiente e transporte; reunidos numa grande festa por uma política de organização de território que nos permita escolher qual o meio com que nos queremos mover. Pelo fim da supremacia automóvel. Pelo direito a escolher. ONDE Marquês de Pombal 965545597 QUANDO 30 de Junho (e todas a últimas 6ªs do mês) às 18h
O "explorador" do Museu de Ciências Naturais de Londres em plena actividade de estudo de um escorpião! É só pensar um pouco em como atrair as crianças para o acervo do museu para se conseguirem coisas giras e muito efectivas. Para ver os dinossauros e os insectos horripilantes foi um chapéu colonial e uma mochila de explorador (c/ binóculos, pistas para descobrir certos bichos, papel e lápis vários)

23 junho 2006

O prazer de dar

O concerto dos D'zrt O prazer de dar... Hoje estou excitada pelo prazer de o levar connosco a Londres; estou doida por ver a reacção dele aos autocarros vermelhos de 2 andares; aos esquilos em St. James, ao piso das crianças do Harrod's ... somos sortudos!

22 junho 2006

Há lugares lindos para passar um fim-de-semana de relax, a namorar ou simplesmente diferente, mesmo sendo perto de casa. O Hotel Convento de São Saturnino na Azóia (Cabo da Roca) vale tanto a pena! Localização excelente, cosy, super bom gosto, um must de local, a sério.

21 junho 2006

Verão e Sorolla

Pescadoras valencianas (1915) (ao fim da tarde) Hoje às 12:26 começa o Verão E muitas vezes vêm-me à ideia Sorolla nunca me canso da luz de verão nos quadros deste espanhol sublime

19 junho 2006

Hoje ouvi os Mind Da Gap e gostei! Uma das músicas deles: Dedicatória Tudo bem no país à beira mar plantado Até aparecer algo de novo, nunca identificado Hip Hop, muitos gostaram, outros não Talvez seja por não ser de fácil compreensão Que é isto? Ninguém canta, ninguém toca instrumentos Graffiti, Breakdance, estranhos, estranhos comportamentos Só se ouvem jovens palhaços comerciais Que não representam, artigos copiados de revistas, outros que inventam. Dou dicas directamente da fonte p'ra se saber Que é isto afinal, que estamos aqui a fazer. Hip Hop, simplesmente, não é como o rock, Não adianta comparar-nos, ponto final, Stop! Ninguém toca quase nada ou até mesmo nada, Temos um sampler p'ra sacar o que mais nos agrada Rimas ricas ou pobres, que não obedecem à métrica, Sem estrutura convencional de quem especifíca, Uma maneira de viver, p'ra não esquecer, Com pormenores que nem todos conseguem entender. Não importa quem se gaba, mas quem o faz melhor, É indiferente raça, credo, estatuto ou côr. Por favor, poupem comentários ignorantes, Tirem dúvidas, se vão falar é melhor pensar antes. Entenda-se que isto é delicado como cerâmica, A seguir ao refrão, Ace explica-vos a mecânica. O que eu precisava, era mesmo, alguém assim como tu. Eras o estilo certo, para mim, Quero ficar contigo até ao fim. Nunca tive ninguém, como tu, Mas sempre te procurei, Agora que te encontrei, que te ouvi, Quero ficar contigo até ao fim. x1 Hip Hop, o meu carborante, a língua,o carborador Cérebro, a vávula de admissão, a perícia, a injecção, Tenho amor pela profissão, profissionalizo um hobby, Os versos, a minha pressão, Mind da Gap são o meu lobby. Os modelos, a gasolina, falsos, a estricnina. Nova Iorque, a box, Costa Este, a anfetamina. Em 73, o nascimento do bólide e condutor Eu guio o estilo e estilizo-o sem pudor. Os primeiros MC's, meus co-pilotos particulares Pioneiros, as raízes destes ritmos singulares. O lubrificante que nos dá gás como um gaseificante, Hip Hop é o meu vício, o teu é o refrigerante. Produtores de Breakbeats,com sistemas de som ambulantes, Faziam festas no Bronx, em ambientes beligerantes. Mais tarde vieram os MC's, animar como GTi's Novo sistema de motorização, os rappers são V.I.P's. Nas Escobar, meu par, bebe Asti Gancia num Lancia Enquanto os Mobb Deep, mandam shook ones para a ambulância. Kool Herc, não ia adivinhar, o que estava ali a criar, Raekwon e Method Man, combustível p'ra injectar. Biggie Smalls,acaba o rol dos favoritos de Nova Iorque, Tenho tamanho torque, que figuro na lista da Autosport. A potência que declaro, torna-me raro com'um Jaguaro, Se me enganei não reparo, o que vos digo é sempre claro. Veloz com'um Lamborghini, conto-te a história como Fellini, Junto a minha voz aos reais, enfio os falsos num Mini. Necessitas de cinto de segurança, isto não é música de dança, dedicatória p'ó Hip Hop, a história que aqui s'avança. O que eu precisava, era mesmo, alguém assim como tu. Eras o estilo certo, para mim, Quero ficar contigo até ao fim. Nunca tive ninguém, como tu, Mas sempre te procurei, Agora que te encontrei, que te ouvi, Quero ficar contigo até ao fim.

16 junho 2006

estou baralhada com esta semana de sextas-feiras prefiro os feriados à 2ª, 4ª ou 6ª via e-mail Lápis português a escrever há setenta anos Francisco Mangas Hernâni Pereira Com ele escrevemos as primeiras palavras, escrita tímida, provisória. Impreciso fascínio. Com ele se faz o povoamento de muitas cores do pequeno mundo dos desenhos infantis. O único lápis português, que nasceu em Vila do Conde e se fixou em São João da Madeira, completa agora setenta anos. Os responsáveis da Viarco comemoram a data com uma exposição itinerante, que já passou pelo Porto, e o lançamento de uma série limitada de cinco lápis que vão andarilhar pelas mãos de vários artistas.António aceitou o desafio. Recebeu o Viarco Express, um lápis negro , da série limitada: cabe agora ao cartunista executar um trabalho. Terminada a obra, com o mesmo lápis escreve uma carta a um amigo, onde o convida a continuar a viagem. Ou seja, o lápis, seguindo sempre o mesmo processo, andará de mão em mão amiga até ficar completamente gasto. Os restantes quatro lápis também já têm transitório dono: Miguel Vieira, designer de moda, Baltasar Torres e Joana Vasconcelos, artistas plásticos; o último Viarco Express foi destinado a um arquitecto que, em princípio, será Álvaro Siza Vieira. Em Dezembro, todos os trabalhos executados vão ser expostos, no Museu da Chapelaria, em São João da Madeira, e depois leiloados.José Miguel Vieira, responsável pela Viarco, pretende com estas iniciativas culturais chamar a atenção para a única fábrica de lápis do País, a sua longa história, e concretizar apoios para um grande projecto: a criação do museu do lápis, nas instalações anexas à unidade de produção, em São João da Madeira. Uma pequena parte do vasto espólio da Viarco esteve já exposto, no Porto, no Maus Hábitos. A mesma exposição, que integra colecções de lápis antigos, embalagens e outros material gráfico, passará ainda por Lisboa, Coimbra, Aveiro, Viseu, Vila do Conde e Vila Nova de Cerveira.O espólio está a ser objecto de estudo por parte de Carlos Coutinho, que prepara uma tese de mestrado, no domínio da museologia e património, sobre o lápis português. "O património da Viarco é único em Portugal" e, em certos casos, na Europa, assegura o investigador.José Miguel Vieira e Carlos Coutinho visitaram recentemente o único museu do género que existe na Europa, o Cumberland Pencil Museum, em Inglaterra. Os visitantes regressaram com a mesma impressão: o espólio da Viarco é mais rico e mais diversificado. Por outro lado, a fábrica de São João da Madeira possui "peças do processo produtivo que são quase únicas a nível mundial".De muitas das séries de lápis produzidas na Viarco, como é evidente, não existe qualquer exemplar. No entanto, é possível recriar esse material aparentemente perdido no tempo. "Nos nossos arquivos" - diz José Miguel Vieira, que é bisneto do fundador da fábrica - "existe o registo em papel, com as especificidades do material, e as gravuras originais". Com esses elementos, é possível de novo produzir aqueles lápis.Do espólio o investigador Carlos Coutinho, que também é um dos responsáveis do Museu Malhoa, destaca, além da maquinaria remota e rara, a colecção de lápis de publicidade - um segmento de produção que a Viarco continua a explorar com sucesso -, com centenas de exemplares, que serve de documento para a história das nossas empresas e firmas, muitas delas entretanto encerradas.Todas estas peças aguardam por um espaço museológico, que fisicamente já existe, mas falta o dinheiro para o transformar. Segundo o projecto de José Miguel Vieira, o museu integraria também uma sala de exposições e ateliers destinados a jovens artistas portugueses. A administração da Viarco quer continuar a relação aberta com os homens das artes. Esse diálogo já ultrapassou fronteiras: no Centro de Arte de São João da Madeira, Pascal Nordmann mostra as suas máquinas da escrita, uma instalação para ver até ao dia 17 de Junho.Na longa história da fábrica, emerge um lápis de má memória para os portugueses. Foi aqui, durante a vigência do Estado Novo, que os censores se abasteceram: é o celebre lápis azul, traço grosso, insensível à palavra liberdade. No jornal das 13:00 na SIC noticias esta tarde mostravam os trabalhadores da fábrica da OPEL da Azambuja em concentração e tinham um cartaz enorme que rezava assim: "Não à deslocalização da Opel" Dúvida: não sería antes "Não à deslocação (para Espanha, ainda por cima...) da OPEL" ?

09 junho 2006

esta manhã em Cascais os jacarandás desta rua ainda estão assim, lindos! e cheirei o perfume (enjoativo) da vizinha no elevador e a carrinha do peixe (ainda há disto?!) à porta dos correios do Estoril. Ena, que belo começo de dia que tive!!! e ainda Gigli di Nola É um grupo de mais de cem italianos que cantam, dançam e tocam música ao vivo. Em ombros levam um obelisco com 25 metros de altura e 4500 quilos. Por ele trepam e formam uma pirâmide masculina Sábado às 21h no Rossio em Lisboa Take-Away japonês E depois faz-se um pic nic japaonês num parque ou miradouro da capital. O Assuka, abriu agora um novo espaço exclusivo para take-away. Rua de São Sebastião da Pedreira, 224 Telf.:213528027 das 12h às 15h e das 18h30 às 22h30 (preços médios para japonês) É uma noite de sábado diferente Bom fim-de-semana!

08 junho 2006

Assim como cada qual é

... diz a Luisa Jacobetty no Editorial da Blue Living de Junho. (con)texto ... «num restaurante respeitável às 10 da noite, mesa com pais e 3 crianças que gostavam de jogar à apanhada entre as mesas, saltar, subir às cadeiras e sobretudo de gritar, guinchar como certas crianças gostam mesmo de guinchar. - Peço desculpa, mas seria possível controlar um pouco as crianças? É que nesta mesa não conseguimos conversar. - E como é que quer que as controle? São crianças.» !!! E eu pergunto: não estão para isso porque realmente dá trabalho ou são mesmo palermas? (que é o que me apetece pensar!) Ela (e eu) espanta-se cada vez menos quando 1 hotel ou 1 restaurante não permite a entrada de crianças. E remata, ao estilo Blue: o melhor do mundo de uns pode ser o pior do mundo dos outros. Quem comenta?

07 junho 2006

Momento de auto-elogio (preciso, foi duro)

Mãe linda é aquela que sabe que os D'zrt (achhhhhh....) tocam na Praia de Sto. Amaro e sai logo, logo a correr da Festa da Leitura da escolinha e, ainda por cima, leva também um dos melhores amigos do filho, e vai para o meio da confusão e multidão (tb. levei o Pai) com os 2 meninos de 6 anos e os carregamos aos hombros durante um tempão só para eles curtirem o seu primeiro concerto Somos lindos ou não os pais de hoje??!! Em homenagem ao D. D'zrt - Verão Azul Acção ! deu o 'click' da claquete, presta atenção a este show de marionetes, onde historias são vividas, conduzidas no ecrã do dia-a-dia, reflectidas Está na hora de novas aventuras as aulas terminaram o verão é de loucuras Aperta bem o cinto, e entra na viagem neste mundo alucinado onde tudo é miragem Neste verão eu estou afim (sinto que algo vai acontecer) dê o que der eu vou curtir (yeah pessoal estásse bem) soltar a energia em mim sempre que o calor apertar na praia eu vou estar Dá-me esse teu calor Eu quero um verão azul Recebe o meu amor Sente este verão azul! Dá-me esse teu calor Eu quero um verão azul Recebe o meu amor Sente este verão aaaaaazzzzzzzuuuuuuuuuulllllllllllll xiuuuuuu continua a odisseia em noite de verão e brinda com a lua cheia o ambiente é de sempre na descontra com tanta comida bebida não há quem fique pela montra saber que tens alguem com quem contar os bons momentos que podes partilhar juntos dançámos, sorrimos, chorámos e até os momentos tristes partilhamos Este verão eu estou afim (sinto que algo vai acontecer) dê o que der eu vou curtir (Entre vocês estásse bem) soltar a energia em mim sempre que o calor apertar na praia eu vou estar Dá-me esse teu calor Eu quero um verão azul Recebe o meu amor Sente este verão Azul! Dá-me esse teu calor Eu quero um verão azul Recebe o meu amor Sente este verão (Check it out) yoo meu irmão sente esta batida D'zrt yoo não não digas que não gostas sem ouvires com atenção balança o teu corpo até ao chão devagarinho yoo meu irmão sente esta batida D'zrt yoo não não digas que não gostas sem ouvires com atenção Dá-me esse teu calor Eu quero um verão azul Recebe o meu amor Sente este verão Dá-me esse teu calor Eu quero um verão azul Recebe o meu amor Sente este verão

06 junho 2006

Las Meninas Foi inaugurada, e está aberta ao público a partir de hoje, a mega exposição de Picasso "Tradição e Vanguarda" na dupla sede do Museu do Prado e Rainha Sofia em Madrid Ppresta-se assim homenagem ao artista quando se cumprem 25 anos da chegada do Guernica a Espanha e se comemoram 125 anos do nascimento do pintor. Disponível até 3 Setembro vale a pena ir ver as mais de 100 obras reunidas (... o pior é o calor ...)

01 junho 2006

hoje começo o dia da criança cansada e "cheia" da minha! se no horário de emissão da programação das crianças, entre as tartarugas ninja, os yu-gui-oh e os pokemón eles não põem algumas obras de Shakespeare, não sei aonde o D. vai buscar tanto drama e frase caústica!!! por não querer vestir os calções novos de ginástica - de algodão, azuis escuros, vulgares de Lineu- chorou, implorou de joelhos, chorou, tentou negociar, que os colegas se iam rir dele (!), chorou mais, e acabou dizendo que se matava, que precisava de uma faca porque se tinha que matar !!!! (*) mas de onde vem tanta queda para o drama???!!! não tinha as costas de uma mão sobre a testa e a a outra a "agarrar" o coração porque não calhou... a caminho da escola apanhou com o discurso dos verdadeiros dramas dos meninos de Africa que querem ir à escola e não podem, os das aldeias que têm que se levantar de noite e andar horas de autocarro para lá chegar, e os que vivem como ali os vizinhos das Marianas, em barracas, muitos por quarto, sem brinquedos, e de todos os que não têm as atenções e mimos dos pais ... na escola a secretária disse-lhe que estava bem vestido, que esses calções eram "os normais", não creio que lhe tenha ligado muito os amigos reagiram à cara vermelha e molhada, quiseram saber o que acontecia mas claro que nem repararam nos calções! trocou de drama quando viu que os coleguinhas tinham os seus baralhos de cartas e ele se tinha esquecido das dele: mãos à cara, grandes ohhhhhhhs, cabisbaixo ... e aqui a mãezinha ainda se ofereceu para chegar mais atrasada ao trabalho e voltar a casa para lhe trazer o dito molho de cartas ... adeus D., adeus meninos, gozem o vosso dia da criança e a pizza de hoje! estou tensa

(*) o D. tem 6 anos e 1/2